︎Re.Ciclo
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Exposto na 8º BIA (Bienal Internacional de Arquitetura - categoria estudantes), que previa o projeto de um quiosque para os Parques Urbanos da cidade de São Paulo. O quiosque deveria ser um espaço flexível, auto-suficiente e transportável dentro de um veículo urbano de carga com medidas pré-estabelecidas pelo concurso. A proposta do projeto re.ciclo é criar um ambiente que, como um todo, dê múltiplas possibilidades de uso, posicionamento, quantidade e visões, fazendo assim com que uma única peça interfira de maneiras totalmente diferenciadas na paisagem ainda desconhecida. Deste modo, o projeto re.ciclo pretende aprofundar as discussões de técnicas, funções e materiais, unificando o discurso e encarando cada uma dessas áreas como parte de um projeto conciso como um todo.
Para tanto, o projeto se utiliza de uma peça única e estável, que se adapta ao ambiente em que ela se encontra. Entende-se que cada ambiente apresenta características próprias quanto as suas necessidades e suas carências, e que o projeto tem que ser capaz de prever essa gama de possibilidades e atendê-las igualmente. As modificações do meio ambiente precisam ser acompanhadas por um projeto que não seja estático. Ele tem que ser capaz de receber, perder e modificar suas atribuições para que não caia em desuso.
A partir de duas grandes placas articuláveis, cria-se o ambiente que vai receber os serviços mínimos. Este ambiente criado é livre quanto ao seu posicionamento no terreno, uma vez que não apresenta definição espacial daquilo que é piso, parede ou teto. Quase todas as faces são capazes de servir como base, de prover proteção, estruturar a forma ou servir simplesmente como vedação. A heterogeneidade da forma é conferida pelos diversos formatos e dimensões das faces. Ela é explicitada quando a forma gira e as faces trocam de lugar umas com as outras: aquilo que em um ambiente é piso, pode servir como teto em outro, o que cria um volume fixo em si, mas mutável no ambiente.
O comportamento da estrutura, como forma, dimensão e função depende de qual face está apoiada no chão, aqui chamadas por faces base. Nenhuma das peças apresenta faces articuláveis maiores do que 3 e 2 metros, permitindo que quando dobrada, a peça caiba no veículo de transporte.
Desenvolvido pelos seguintes arquitetos:
Alícia Beatrice Gomes de Medeiros
André Luiz Ribeiro
Bruna Lomartire Furlanetto
João Felipe Lança
Taís Shiavon