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Mapping Blind Dates é um estudo que tenta criar um mapa a partir de encontros com estranhos que conheci em aplicativos sociais online.
A questão originária sendo “Onde estranhos me levam no espaço físico da cidade?” também foi acrescentada pela questão: “Quando estranhos deixam de ser estranhos?”. A questão era pertinente pois o que me interessava era o primeiro contato, ainda duvidoso, entre dois estranhos em um local público. Na minha percepção eventualmente desenvolvesse laços mais concretos com o indíviduo, o mapeamento do caminho já não se mostraria tão relevante para o estudo.
A idéia surgiu justamente de uma conversa online com um estranho, que me inspirou a fazer o projeto.
Está sendo utilizado o aplicativo Mapping! no ‘modo aventura’, que apenas revela a imagem satélite do local por onde o indivíduo passa, deixando o resto da imagem escondida.
Até o momento me encontrei com o total de três pessoas. Coloquei o prazo de conclusão do projeto durante a minha estadia em Portugal ( que irá durar pelo menos mais um ano). Apesar do projeto ter tido início em Janeiro de 2015, o processo de se sentir a vontade para encontrar um estranho varia muito. Você pode tanto demorar meses até encontrar alguém, assim como marcar o encontro para o dia seguinte.
Os locais variam de acordo com o indivíduo, desde cafés e bares, praças, estações de metrô, praias e até cemitérios.
Projeto inserido na tese de mestrado Public SmArt apresentada a FBAUP em 2015.